Aumento da força muscular e assimetrias



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Segundo Mödlin e colaboradores (2005), a eletroestimulação neuromuscular tem sido usada há muitos anos na reabilitação, em especial no tratamento de músculos desnervados, atrofias musculares ou para aumento de força muscular.
Pereira e Gomes (2003) mostram que a força muscular não depende somente da massa muscular, depende também dos componentes neurais e do recrutamento do número de unidade motora. A alteração do nível de força muscular, conforme os autores, está envolvida no aumento do número de unidades motoras recrutadas e no aumento também do número de unidades motoras estimuladas ao mesmo tempo.


De acordo com o estudo de Grillo e Simões (2003), concluíram que as terapêuticas encontradas na literatura podem apresentar certa divergência entre vários autores, em função dos protocolos utilizados nos programas de eletroestimulação o que podem influenciar nos resultados, entre outros fatores, como a frequência, a intensidade e a relação entre o tempo de contração e repouso.
A Corrente Russa é descrita como uma corrente de média frequência por apresentar parâmetros de 2500 Hz, modulada em 50 Hz, intercalada por períodos de 10 milissegundos (ms), sem estes parâmetros a corrente não flui. Esta frequência encontra-se distribuída em uma corrente alternada e polifásica, de característica senoidal produzida em um modo de burst ou quadrada, com pulso variando de 50 a 250 microssegundos (μs) (EVANGELISTA, 2003).
De acordo com Fuirini Júnior (2003), para a utilização da corrente russa analisa-se o tipo de fibra muscular a ser estimulada e a modulação de corrente. Por exemplo, em fibras tônicas, ou seja, de contração lenta utilizam-se parâmetros de 20 a 30 Hz e nas fibras fásicas ou de contrações rápidas de 50 a 120 Hz.
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Os artigos foram pesquisados nas bases de dados eletrônicos Scientific Electronic Library Online – Scielo, onde foram encontrados 1.586 artigos relacionados à atividade física, 562 relacionados à força muscular e 05 relacionados à corrente russa,Foram analisados 26 artigos e desses, 05 artigos se enquadraram nos objetivos propostos da pesquisa.

No estudo de Orlandi (2005), a terapêutica adotada foi a aplicação da corrente russa, durante 12 sessões com duração de 20 minutos cada, 03 vezes por semana, associada ou não ao exercício resistido em mulheres jovens, com idade entre 17 e 24 anos, subdivididas em três grupos, cada grupo contendo seis participantes, sendo o primeiro grupo, o grupo experimental A (realizou-se a aplicação da corrente russa associada ao exercício resistido), o segundo; o grupo experimental B (realizou-se somente a aplicação da corrente russa) e o terceiro grupo; o grupo experimental C (realizou-se somente o exercício resistido). Foi observado um aumento na força nos grupos 1 e 2, em média, de 1,67 e 1,83 kg respectivamente e o grupo 3 com 0,50 Kg, em média, não existindo um aumento significativo para o estudo. Demonstrando pouca efetividade no estudo.
Em estudo realizado por Maior e Ferreira (2006), estudo foi composta por 15 homens, voluntários, aparentemente saudáveis, com idades médias entre 20 e 30 anos. O objetivo desse estudo é investigar como reagem os indivíduos submetidos à aplicação prévia ao teste de 10 Repetições Máximas (RM) da eletroestimulação com corrente russa e do aquecimento específico, comparando os ganhos de força entre ambos. Os resultados mostraram não haver diferença significativa entre a eletroestimulação e o aquecimento ao teste de 10 repetições máximas. Em ambos os casos, foram detectados ganhos de força de forma independente, tais como: 1) na EE, a produção de força ocorreu pelo maior impulso elétrico, que gera uma contração isométrica involuntária em relação ao músculo a ser contraído voluntariamente; e 2) no AQ, o aumento da redistribuição do sangue e o aumento da irrigação dos músculos garantem o suprimento de O2, favorecendo o metabolismo muscular e a familiarização com o movimento específico do exercício.
Santos, Nicolau e Pacheco (2006), explicam que o treinamento com a corrente russa a articulação pode ser isolada e o trabalho de força muscular pode ser realizado isoladamente, com estimulação elétrica das fibras tipo II B (fibras de contração rápida) antes das fibras do tipo I (fibras de contração lenta) como é o caso da contração voluntária, o que aumentaria o vigor da contração e consequentemente a potência muscular.
No estudo de caso desenvolvido por Brustolin, Briel e Guerrido (2007) a pesquisa explicou o efeito da corrente russa sobre o trofismo do grupo muscular quadríceps em um atleta, jogador de futebol, com hipotrofia crônica do quadríceps direito devido ao afastamento de seis meses das suas atividades atléticas pós-lesão, mostrou em 20 sessões, num período de 07 semanas, sendo 03 aplicações semanais um ganho médio de 2,4 centímetros de massa muscular, mostrando um trabalho satisfatório no que diz respeito ao ganho de trofismo muscular.

Pilonetto e Bozza (2010) comparou o aumento da força muscular por isometria, associada ou não à estimulação russa, com 14 mulheres, sendo divididas em dois grupos um com treino de isometria e o outro isometria associada a corrente russa, foram realizados 12 (doze) atendimentos, três vezes por semana em dias intercalados, constando um aumento significativo nos indivíduos que associaram a isometria com a corrente russa. O grupo onde os indivíduos treinaram somente isometria obteve uma média de ganho de 3,12kg/f e no grupo que realizou associada à corrente russa obtiveram uma média de ganho 7,48kg/f.
Agora , meus queridos atletas que tal associar  todo o potencial bodybuilder com uma técnica para auxiliar seu ganho de força e correção?

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